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A Revolução dos Pagamentos Móveis na China e Brasil

A China tem sido uma espécie de "campo de testes" para a inovação em pagamentos móveis, exemplificando a adoção massiva de formas de pagamento por meios digitais, o que transformou completamente o cenário de transações financeiras no país.


A Revolução dos Pagamentos Móveis na China e Brasil

O crescimento acelerado dos pagamentos móveis na China é um reflexo da rápida digitalização e da aceitação cultural de tecnologias que parecem se multiplicar a cada dia. A conveniência e a velocidade dos pagamentos via Alipay são representativas dessa eficiência do sistema chinês de pagamentos digitais.


A penetração dos pagamentos móveis no país chegou a 86% no final de 2023, a mais alta do mundo. Isso não apenas simboliza o sucesso da inovação tecnológica, mas também aponta para uma mudança cultural significativa em relação ao dinheiro físico. Esses números não indicam apenas uma tendência crescente na China, mas também sinalizam uma possível mudança nas práticas de pagamento em todo o mundo. O Brasil também vem implementando medidas nesse sentido.


A adoção do Pix no Brasil ilustra perfeitamente como a inovação tecnológica pode revolucionar aspectos cotidianos da vida social e econômica. O sistema de pagamento instantâneo introduzido pelo Banco Central do Brasil simplificou transações financeiras, reduzindo custos, economizando tempo e até promovendo segurança, à medida que o dinheiro em cédula não é mais tão necessário como antes. Benefícios que ocorrem tanto para consumidores quanto para empresas.


Além disso, o Pix tem o potencial de integrar mais pessoas ao sistema bancário formal, especialmente aquelas em comunidades menos atendidas por serviços bancários tradicionais. Quando combinado com políticas que visam aumentar a renda, como programas de transferência de renda ou incentivos fiscais, o Pix pode ser um catalisador para o crescimento econômico, estimulando o consumo e a atividade empresarial e, consequentemente, contribuindo para o desenvolvimento do país.


No entanto, essa mudança também apresenta certos desafios, como a utilização por estrangeiros acostumados a métodos de pagamento mais tradicionais ou mesmo vindos de países onde os modelos tecnológicos de pagamento são diferentes, transformando a solução interna em grandes barreiras para aqueles que não estão familiarizados com o sistema.


Reconhecendo esses desafios, o governo chinês tomou medidas para integrar visitantes internacionais ao ecossistema de pagamentos digitais. A capacidade de vincular cartões bancários estrangeiros a aplicativos como Alipay facilitou a experiência para turistas e viajantes de negócios, à medida que basta um cartão internacional associado à conta do aplicativo.


A China, portanto, é um exemplo importante de redefinição do comércio dentro de suas fronteiras, mas também de como influenciar as expectativas e comportamentos de consumidores em termos globais.


No caso brasileiro, o Pix realmente revolucionou e facilitou bastante transações cotidianas de pagamento, bem como as transferências bancárias, sendo a melhor opção diante dos antigos sistemas DOC e TED. No entanto, também me pergunto sobre o uso por estrangeiros, tendo em vista que, para ter um Pix, até onde sei, é necessário ter uma conta bancária em um banco brasileiro.


Independentemente dos desafios, as transformações digitais estão influenciando a vida social e transformando não apenas a comunicação, mas também a maneira como nos relacionamos, especialmente em termos de relações comerciais.




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